Uma vez Polichinelo : a interpretação na Commedia dell’Arte turma ACD07-T1
Apresentação
A partir de um olhar mais localizado e específico da personagem da Commedia dell’Arte Polichinelo, fazendo uso de 3 máscaras diferentes do mesmo tipo, os participantes terão, a partir da experiência da interpretação em contexto de improvisação, a oportunidade de entender a relação de consubstanciação entre a máscara e o corpo propostas por esta manifestação. Esta formação é independente da primeira oficina ocorrida em 25 de Fevereiro passado mas complementa-a.
Destinatários
Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial
Releva
Despacho n.º 5741/2015 - Enquadra-se na possibilidade de ser reconhecida e certificada como ação de formação de curta duração a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 22/2014.
Objetivos
- Interpretar as regras básicas de representação com máscara - Estuturar uma improvisação - Conhecer as noções elementares de pantomima (objectos e onomatopeias)
Conteúdos
. Regras básicas de representação com máscara . Estrutura de uma improvisação . A “entrevista” como primeira abordagem . Corpo e voz . A verbalidade . Noções elementares de pantomima (objectos e onomatopeias) . Observação e notas de algumas propostas em contexto de aula
Metodologias
Trabalho de interpretação com máscaras a partir da escola francesa do início do século XX, “Rénovation Dramatique” que teorizou acerca de uma máscara para o actor, na sua formação no sentido de uma “reteatralização” do teatro. Como referências de um trabalho metodológico que parte sempre da criação de regras específicas para o uso de uma máscara, e da construção “de fora para dentro”, temos Jacques Copeau, Suzanne Bing, Jean Dasté, Jacques Lecoq, Mario Gonzalez, para se construir um eixo pedagógico específico que tenho como grande referência do meu trabalho. A investigação da Commedia dell’Arte que levo em curso na pesquisa que desenvolvo também tem marcas evidentes da transmissão de Ferruccio Soleri, meu professor, a partir do trabalho desenvolvido pelo Piccolo Teatro di Milano e do encenador Giorgio Strehler, na construção de estilizações para as principais personagens-tipo e para uma ideia de Commedia. Por último, também tenho como referenciais, os espectáculos do Théâtre du Soleil e as entrevistas da encenadora Ariane Mnouchkine, acerca do recurso às máscaras de uma forma geral e da Commedia dell’Arte mais especificamente.
Avaliação
Frequência
Modelo
Inquérito de satisfação
Bibliografia
APPIA, Adolphe, 1963. A obra de arte viva (1921). Trad. Redondo Júnior. Lisboa: Arcádia. APPIA, Adolphe, 2014. La música y la puesta en escena. La obra de arte viva. Trad. Nathalie Cañizares Bundorf. Madrid: Asociación de Directores de Escena de España. BACHELARD, Gaston, 1994, O direito de sonhar (1970). Trad. José Américo Motta Pessanha et al. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. COPEAU, Jacques e JOUVET, Louis, 2013. Correspondance: 1911-1949. Ed., apres., anot. Olivier Rony. Paris: Gallimard. CRAIG, Edward Gordon, 2004. De l'art du théâtre (1905). Paris: Circé. DASTÉ, Jean, 1987. Qui êtes-vous? Leão: La manufacture.
Formador
Maria Joaquina Alves Dias Cardoso Ly
Nuno Manuel de Carvalho Pino Raimundo Custódio
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 22-02-2023 (Quarta-feira) | 10:00 - 17:30 | 7:30 | Presencial |